Já parou para pensar o quanto estamos conectados cada vez mais com a automação? Atualmente, esse tipo de engenharia está cada vez mais perto de nós, seja nas indústrias, nos carros e até mesmo nas casas, já é possível e super acessível automatizar alguns processos, dos mais amplos até mesmo os simples, como acender uma lâmpada ou ligar a TV em algum canal específico em determinada hora. Por isso, a TCAS resolveu descomplicar um pouquinho e te mostrar como funciona a programação da automação industrial.
A automação, tanto residencial quanto a industrial, são muito semelhantes e possuem a mesma finalidade: otimizar o tempo e tornar as coisas mais confortáveis para nós, com maior produtividade e segurança.
O usuário final muitas vezes não tem conhecimento sobre como o sistema atua num todo e talvez por isso, nem imagina como este processo é criado. Por isso, a TCAS irá levantar neste blog post alguns pontos que são necessários para a automatização de um sistema de automação industrial.
O primeiro passo é a coleta de informações. É necessário ter todos os dados do processo e como o ele acontece, afinal, o intuito é fazer com que a máquina/sistema replique os passos que são realizados “manualmente”. Quanto mais informações sobre o processo se possui, melhor tende a ficar o sistema.
O segundo passo é o levantamento dos equipamentos necessários, como sensores, atuadores e controladores. Assim como a coleta de informações inicial, a quantidade desses equipamentos e a correta utilização e dimensionamento deles são cruciais para o sistema. Os sensores são como os olhos, ouvidos e nariz do sistema. São eles os responsáveis por fazer a coleta das informações de forma contínua durante todo o processo. Já os atuadores, como o próprio nome já diz, são os responsáveis por atuar no sistema (ligando, desligando e direcionando), podendo assim, serem comparados com os nossos braços.
Após o conhecimento do sistema e o dimensionamento dos equipamentos, chegou a hora de realizar a programação. É nesta etapa que todas as informações coletadas são convertidas em linguagem de máquina (Ladder, C++, Assembly). Cabe então a equipe de programação definir o passo a passo que a máquina vai executar e quais são os eventos de alerta para intervenção ou não do operador. Neste momento também são criadas as telas de supervisão do sistema IHM (interface homem-máquina), onde será possível para o operador visualizar os status de funcionamento do sistema, assim como também acompanhar os alertas que o sistema pode apresentar. Por essa interface que o operador irá realizar os comandos, como por exemplo, partidas e paradas.
Depois de toda a parte lógica pronta, o comissionamento e startup são os próximos passos. Todo sistema deve passar pelo comissionamento, que é onde se realizam os testes práticos de comunicação entre os equipamentos e todo o funcionamento do sistema. Esta etapa é importante para assegurar que o sistema funcionará da maneira desejada.
Após os testes, é chegada a hora de realizar a operação assistida ou Startup do sistema. Uma vez iniciado e com seu funcionamento pleno, é só se beneficiar de se ter um sistema automatizado.
